* Victor Nogueira
26 de Maio de 2012
em évoraburgomedieval - Retratos
Eu bem sei que isto aqui nas redes sociais e na blogosfera é o mundo do fast write, fast read and discard. Eu bem sei porque mo dizem que escrevo muito, demasiadas linhas. E por isso talvez seja abuso meu partilhar o que talvez não interesse e não desperta grandes comentários nem partilhas de retorno nos comentários. Enfim, sejam ousados (m/f) ... usem o "não gosto", se for caso disso LOL
Uma boa vida # A miúda e a matrona # O miúdo e o carrossel # Dia de S. Pedroç # Um homem na Lua # Uma sessão cultural em Évora # A Bela e o Monstro # A fúria do Zé do Casarão # Ai que mataram a Maria! # O raio da tinta pega se à pele # Daqui desta terra
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26 de Maio de 2013
Torres Vedras e Sobral de Monte Agraço
Torres Vedras # Bombarral # Sobral de Monte Agraço # Sapataria
VER Torres Vedras e Sobral de Monte Agraço
26 de maio de 2014
entre eros e afrodite 10 - camoneanas de antanho, entre erros e feros ferros
SOSPIROS, CUYDADOS, PAYXOES DE QUERER,
SE TORNAM DOBRADOS, MEU BEM SEM VOS VER (Garcia de Resende)
Sem feitio nem jeito # ERROS MEUS, MÁ FORTUNA, AMOR ARDENTE #

26 de maio de 2015 ·
foto victor nogueira - Sintra - São 3 as janelas gradeadas com vista soalheira e verdejante, num amplo salão, que me dizem ter sido a cadeia de Sintra, talvez em tempos medievos, atendendo a um arco ogival cuja vetustez não garanto, perto das Escadinhas de Lord Byron (o poeta romântico), e do hotel Lawrence (fundado em 1764) - não o das Arábias e dos "Sete Pilares da Sabedoria", livro cuja leitura vivamente aconselho, onde o deserto surge cheio de vida e diversidade paisagística, nada tendo a ver com o do célebre filme de David Lean interpretado por Peter O´Toole.
Hoje o que teria sido a cadeia é um local coberto e mal amanhado para estacionamento não de cavalgaduras mas sim de automóveis, através dum estreito acesso, em ruas sinuosas e de calçada irregular, polida pelos passeantes. Se cadeia foi e se as vistas de então fossem semelhantes às de hoje, não teria o ar soturno e sombrio de outras enxovias, como as do Limoeiro, em Lisboa, ou daquela no Porto em que estiveram presos Camilo Castelo Branco e Ana Plácido, estes cada um para sua banda porque para escãndalo já chegavam os seus adúlteros amores e as tragédias do "Amor de Perdição".
Há muitas décadas que não ia a Sintra de comboio e a estação cheia de barreiras para controle de blhetes dos passageiros já não é o que era. Mas adelante.
Pela vila e na encosta do Castelo dos Mouros acima - que me faz lembrar Coimbra em torno da Sé Velha e da Calçada do Quebra-Costas - pelas estreitas ruas ou pelo amplo largo do Palácio da Vila, acotovelam-se turistas, incluindo brasileiros com seu falar cantante. Num banco um jovem alegre e risonho, colorido nas suas vestes e pele como se fosse uma estátua de bronze, toca viola e amealha uns cobres deixando-se fotografar junto às turistas.
Entramos na Igreja de S. Martinho, templo medieval completamente derrubado pelo terramoto de 1755 e muito descaracterizado. Insólito: pelos bancos algumas pessoas sentadas e duas delas embrenhadas em ver talvez vídeos em tablets ou smartphones. Uma placa publicita um Museu de Arte Sacra que não vislumbramos nem nos afadigamos a procurá-lo.
Voltando à "prisão" cuja janela ilustra este post, lembro-me do casarão duma amiga numa vila alentejana (Sousel), remontando aos tempos do senhor D. Manuel I, embora as janelas deste não tivessem grades mas sim uns banquinhos de pedra de cada lado, adossados à parede, para as damas outrora apreciarem o movimento da ruas, talvez bordando e cavaqueando entre si, resguardada Inclua s embora e possivelmente por detrás das janelas com adufas, como aquelas que ainda existem no Algarve, sobretudo em Tavira, e que foram preservadas nos balcões duma das ruas do centro histórico de Braga.
E se pachorra houver para ler, aqui se fala duma outra cadeia, a de Arraiolos, nos idos de 1973. Na cadeia e no tribunal de Arraiolos e dum outro passeio a Sintra Photoandando por Sintra
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Maria João De Sousa
Fui ver da cadeia de Arraiolos, mas não posso comentar - por motivos técnicos - nada da Blogspot... esta, de Sintra, assim, abandonada, é quase bela ... obrigada, Victor Barroso Nogueira! Abraço!
10 a
Manuela Vieira da Silva
As grades estão melhor conservadas que as paredes que as contêm. Talvez prisão perpétua por crimes passionais, porque há paixões eternas. 🙂
9 a
Isabel Maria
Fabulosa discrição,bjs
9 a
26 de maio de 2015

26 de maio de 2020 ·
foto victor nogueira - Setúbal - coreto na Avenida Luísa Todi
Os coretos surgiram ligados ao florescimento das bandas filarmónicas locais, integrando o movimento nacional de descentralização cultural da música instrumental do século XIX. Nos séculos XIX e XX a Avenida Luísa Todi, antiga Rua da Praia, era um dos passeios públicos de Setúbal. O coreto nele existente, propriedade da Sociedade Musical Capricho Setubalense, foi inaugurado em 1899, substituindo um outro que se erguia no Jardim do Bonfim desde 1880, o então chamado "coreto velho", que, entretanto, foi deitado abaixo, o que ocorreu durante o mandato camarário de António José Baptista.
Existem presentemente na área do município a Sociedade Musical Capricho Setubalense, a Sociedade Musical e Recreativa União Setubalense e a Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense, esta em Vila Nogueira de Azeitão.
26 de maio de 2021 ·
foto victor nogueira - Mural na Rua António José Baptista, em Setúbal (2017.11.18 Canon 149_11)
Este mural da AJA - Associação José Afonso na Rua António José Baptista, com as palavras Liberdade / Utopia, homenageava José Afonso, tendo sido substituído em 2019 por um doutra temática, este executado pelo Colectivo Explicit Citizens
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