* Victor Nogueira
* um caleidoscópio - o mar, a montanha encantada, o verde esmeralda, o castelo,
a nau, o berbere, os flocos de núvens, o ígneo magma ...
* o fogo
e a cor das palavras, azuis ou em labareda !
* cheguei e na
tessitura das ondas, na concha da areia, no brilho da ventania, cabelos
esvoaçantes com as cores do mar, com um beijo, dois, mil ... te envolvo com
mil-sóis rendilhados,
* Gosto do eugénio de
andrade, apesar de ser o poeta do amor não alcançado !
* Não há dulcineias no
horizonte, que eu saiba
* um sorriso e duas
lágrimas e nas lágrimas uma paleta infinda de emoções e sentimentos
* grato pelas tua
lembrança em mim, verde e frondosa
* um vulcão/ furacão
em chamas tempestuoas e desa(us)tinadas, tal é o amor narrativizado.
* mas de lágrimas,
deixo-te apenas estas, simples, as da minha alegria, por ti
* estou contente por
te "ver"; bjos mil e saudades
de ti
* Não é um labirinto
nem uma ilusão mas sim um vitral multifacetado, a tua pintura.
* um vidro como se
cristal fora, contendo em si todo o universo
* a memória dos
cheiros, das cores, dos extremos, dos gritantes e radicais contrastes, do
infinito, de tudo aquilo que não existe, nunca existiu, nesta terra nas praias
da europa, onde a terra acaba e o universo e o futuro, para lá dela, começam !
* entre o silêncio e a
sombra, entre a luz e o fogo, eis o teu poema na paleta e nas asas do anil
* um conto ao ritmo
das histórias de fadas, no antigamente
* Com silêncio ou não,
é tempo do fado / naifa bem afiada, na viela / a fadista, guitarra lado a lado,
/ o carlos poetando leve, à janela. // Do Magriço a Severa vai pintando / com
Malhoa a tasca da Esp'rança / Junto à doca, pé no cais, musicando / desnoitando
os burgueses de pança!
* uma beleza e um
encanto a foto, cheia de vida e de esperança no amanhã
* Uma beleza sempre
renovada e sedutora são a leveza e a paleta da tua presença e humor.
* feliz é quem for a
concretização do que se não define, o amor: caleidoscópio no murmúrio de mil
candeias em sopro rendilhado com o silêncio das palavras: tão breve e tão
exigente que todo o tempo do mundo é escasso para vivê-lo na plenitude do sol e
do mar oceano (sg uma epístola de lúcifer à lúcferinha)
* Não gasto as palavras
para dizer que não esquecerei este belo e sentido poema
* 00:00 é o o fugaz tempo do nada,
entre 24:00 e 00:01
* Do Nogueira que sendo pessoa não é fernando mas Victor - grato pela amizade e pelo não esquecimento
* Gosto dum poema,
deste, assim, simples e leve
* A lua está sempre lá, umas vezes vemo-la, outras só parcialmente. Ao sul
do equador, na terra onde nasci, a lua é sempre verdadeira
* um autêntico mimetismo,
determinado. Os desenhos que partilhas são duma enorme
delicadeza ironia ou humor.
* Os livros têm os
olhos que nós temos e os seus lábios os nossos lábios. Porque se as letras dos
livros tivessem olhos e lábios e mãos e dedos seriam talvez pessoas mas nunca e
apenas carreirinhas de letras bem comportadas.
* My Godness Tão
imperativa
* Se o pensamento e a mensagem são a marca, a imagem é, na sua riqueza, tudo.
* quando
quem escreve encanta e seduz, o que se lê não é talvez o que o escriba
codificou em caracteres, despojadamente ou com rendilhados, mas aquilo que o
leitor-espectador lê, melhor ou pior, aquilo em que se projecta ou revê, por
vezes narcisísticamente, tantas vezes num turnilhão de emoções e sensações que
na realidade e na alvorada alvoreada se desfazem em sombras ou negro de fumo.
* Uma bela visita ao
passado, com a sedução na fragilidade das palavras.
* um exercício em que
para além da farsa-tragédia dos mandantes está uma velha realidade que, sendo
neo-realista na descrição, se repete dia após dia depois duma precária
bonança.de abril em maio, num verão de meias tintas como este que o calendário
assinala em sobressaltos.
* a comunicação tem
códigos. Aqui só vejo caracteres, não a tua mímica ou inflexões de voz; então para suprir a pobreza desta comunicação por esta via, usam-se
emoticons.
* És tu que vestes e
despes as minhas palavras, qualquer que seja a roupagem e o tecido com que as
escreva; és tu que as amacias ou encrespas, as consideras ponte ou barreira. És
tu que as enegreces ou coloras com os teus olhos, que são diferentes do meus e
dos dedos com que escrevo
* Somos dois
desconhecidos, que se não conhecem, pk desconhecem as inflexões da voz, as cores do olhar, as tonalidades dos lábios, o
espelho das rugas na comisura dos lábios e ao canto dos olhos, o bailar das
mãos, o perfume do corpo, seja ou não muito ou pouco apetecido. Eu sou para ti
um fruto do que imaginas ou sonhas e por isso não correspondo ao que de mim esperas, por isso acabamos
(quase) sempre num deserto
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