* Victor Nogueira
2022 09 07 - MJM (Maria João Marques) escrevia umas charlas desenxabidas, estilo tia de Cascais, salvo erro no Observador. Agora "transladou-se" para o Público, onde escreve charlas sobre assuntos mais sérios, com piadolas rasteiras á mistura, embora não chegue aos calcanhares de RAP (Ricardo Araújo Pereira) ou de JMT (João Miguel Tavares). Este artigo é duma profunda desonestidade intelectual, uma salgalhada! Um estendal de caracteres batidos uns a seguir aos outros como se fosse uma conversa de café ou de taberna, ou á lareira, onde se mandam bocas sem substância! Com lantejoulas de pechisbeque para embasbacar os basbaques.
2022 09 07 - As gand'as negociatas dos facilitadores do PS(d)CDSchegaIL com as maravilhas das "privadas" e da mamocracia neo-liberal.
Argumentam os excelsos gestores meoliberais, defensores do mercado-livre, inimigos da mamocracia á boleia do Estado, que
«EM PORTUGAL O SERVIÇO UNIVERSAL POSTAL É AINDA HOJE FINANCIADO APENAS PELA VENDA DOS SERVIÇOS, AO CONTRÁRIO DO QUE ACONTECE EM MUITOS PAÍSES EUROPEUS, ONDE É FINANCIADO PELO ESTADO, AVANÇOU JOÃO BENTO»
Se assim é, se o Estado deve financiar o serviço postal universal nas mãos das privadas, porque carga de água os CTT não háo-de ser de propriedade e gestão públicas?
Se apenas com a venda de serviços, com encerramento de imensos postos de correio e despedimento de trabalhadores e consequente degradação do serviço, os CTT conseguem ano após anos avultados lucros com avultada distribuição de dividendos aos accionistas privados, porque carga de água apelam á mamocracia?
2022 09 07 - A FRASE – SOBRE O APOIO DE 125 EUROS NO MÊS DE OUTUBRO
Por Carlos Esperança - setembro 07, 2022
«Quando se atribui uma ajuda deste tipo, única, é importante fazer uma pedagogia e explicar às pessoas que não podem ir gastar estas verbas todas de uma só vez até porque isso pode ter um efeito que é contrário ao nível da inflação».
(Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar contra a Fome, profissional da caridade)
Apresentam-se aqui alguns títulos dos "jornais da prisão", manuscritos, feitos clandestinamente por presos políticos comunistas, num período que vai de 1934 a 1945, nas prisões de Peniche, Caxias, Penitenciária de Lisboa, Cadeia de Monsanto, Aljube, Angra do Heroísmo e Tarrafal.
Os 17 títulos, abrangendo 64 números, constitui o espólio preservado dos cerca de 200 números que terão sido feitos durante este período de 11 anos, mas não encontrados até hoje.
Pela sua natureza, pelo facto de se terem publicado durante um tão longo período - só possível porque os presos conseguiram resolver problemas tão complexos, como arranjar papel e tinta, produzi-los, fazê-los circular pelos presos e defendê-los da permanente vigilância dos carcereiros - por serem uma prática extensiva à generalidade das cadeias e pela sua qualidade gráfica, estes documentos são considerados únicos no movimento revolucionário.
Os jornais da prisão foram escritos por comunistas, para comunistas. São jornais de presos de organizações partidárias específicas como é o exemplo de “O Carril Vermelho”, órgão dos presos comunistas da Carris; “Potenkin”, órgão dos presos comunistas ex-marinheiros; “Pavel” órgão dos jovens comunistas presos em Peniche, mas são também jornais cuja função fundamental é a formação ideológica dos quadros como é o caso do “Reduto Teórico” do Tarrafal.
Neles encontramos a abordagem de questões cadentes como a natureza do fascismo e os seus destinos, a constituição das Frentes Populares, o problema da unidade antifascista, as causas e as consequências da guerra, sobre a Revolução de Outubro e o papel da União Soviética no combate ao nazi-fascismo.
in https://www.marxists.org/portugues/tematica/jornais/jornais-prisao.htm
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