* Victor Nogueira
17 de dezembro de 2011 ·
Todos os homens sonham, mas não da mesma forma. Os que sonham de noite, nos recessos poeirentos das suas mentes, acordam de manhã para verem que tudo, afinal, não passava de vaidade. Mas os que sonham acordados, esses são homens perigosos, pois realizam os seus sonhos de olhos abertos, tornando-os possíveis. — T.E. Lawrence, Os Sete Pilares da Sabedoria.
17 de dezembro de 2013 ·
Luís Má Sorte - Frank Giroud (argumento) e Jean-Paul Dethorey (desenhos)
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17 de dezembro de 2013
Memórias de Évora em comentários
O templo cristão de Nossa Senhora da Misericórdia é uma das últimas obras da Renascença eborense, e anuncia já um barroco severo
Victor Nogueira
Ah! Tens razão. Sim, é a de Évora, junto ao Salão Central Eborense (cine-teatro) e ao lado ficava a sede da Legião Portuguesa, ocupada logo a seguir ao 25 de Abril, onde os estudantes do Isese fizeram o 1º Plenário ou RGA, que os jesuítas proibiram se realizasse nas instalações do instituto.
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Maria Márcia Marques
Gostei desta conversa.....e como sempre vens com a História associada....
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Victor Nogueira
Maria Márcia Marques Publicaste duas fotos seguidas, uma de Bragança e outra de Évora, e eu baralhei os comentários.É o que dão as leituras em diagonal
O comentário à de Bragança está pois deslocado LOL
11 a
Maria Márcia Marques
Nada de desculpas, errare humanum est.....
11 a
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"...Bien merece ser coronada..." Filipe II de Portugal terá exclamado tal afirmação quando, em 1619, admirou em Évora a fonte da Praça do Giraldo, e que faz parte de um notável conjunto de empreitadas patrocinadas pelo Cardeal D. Henrique.
A sua construção iniciou-se no ano de 1571, pela mão do arquiteto Afonso Álvares, o mesmo que vimos concluir a Igreja de Santo Antão em 1577. "$
Victor Nogueira
Enquanto estudante o quarto de hóspedes no 44 da Rua do Raimundo ficava a 2 passos da Praça. Depois de casados, eu e a Celeste alugámos uma casa na Rua Serpa Pinto, num 2º andar, um casarão enorme com dois grandes terraços, tb a 2 passos do Giraldo. Por aqui passava várias vezes ao dia, a caminho do Instituto, dos Correios ou do Arcada que se situava onde vem o "hominho", com a vendedora dos jornais à porta, de que falo nas minhas memórias- Mais para a direita e fora da foto ficava a Livraria Nazareth, junto da qual nos reuníamos em tertúlia alternativa aos cafés Arcada (dos "estrangeiros") ou Portugal (dos alentejanos). O Arcada ainda existe, o Portugal creio que encerrou.
No topo da Praça, à esquerda, fica a Igreja de Santo Antão, cujos sinos marcavam as horas de 15 em 15 minutos; no princípio da nossa estadia na rua serpa pinto o repicar era um tormento, mas depois já nem dávamos por eles. 😛
11 a
Maria Márcia Marques
Lembranças....afinal vive-se recordando.
11 a
17 de dezembro de 2016
17 de dezembro de 2019 ·
foto victor nogueira - Igreja de S. Vítor, em Braga (1998.06.03)
Não há livrarias no Centro, onde se situa a Universidade do Minho (!). Igreja do Carmo, insólita com a sua torre sineira central. Igreja da Senhora a Branca, com azulejos na fachada - no interior o padre celebra a missa para um único assistente, um miúdo. Igreja de S. Victor, com duas estátuas na fachada, talha dourada no interior, azulejos historiados; a assistência à missa é mais numerosa.(Notas de Viagens 1998.06.03)
17 de dezembro de 2022 ·
Foto victor nogueira - Uma das múltiplas portagens, esta ou no término da A12 ou para a travessia da Ponte Vasco da Gama. (2022 10 31 IMG_0502)
Há cada vez menos portageiros nas autoestradas, substituídos pela Via Verde ou por pagamento através de cartão eletrónico ou em dinheiro, em máquina automática que devolve o troco. Nas vias e horas com pouco trânsito automóvel deveria ser uma seca e nas horas de ponta uma cansativa monotonia.
Apercebíamo-nos que alguns viam televisão num aparelho minúsculo, liam ou punham a escrita em dia. Normalmente simpáticos/as e atenciosos/as, alguns/as já nos reconheciam e trocávamos meia dúzia de palavras enquanto recebiam o dinheiro e devolviam o troco, quando fosse caso disso. Se fossem horas mortas, a conversa podia ser um pouco mais longa e demorada.
Quando da entrada definitiva no Euro foi uma complicação, pois não poucos estrangeiros pretendiam pagar com uma nota de 200 ou mesmo de 500 euros. Não havia caixa que resistisse para os trocos.
A talhe de foice, creio que a nota de maior valor que me passou pelas mãos foi de 100 euros. O habitual é a maioria ser de 20, 10 ou, mais raramente, 5 €.
A Via Verde é um sistema de portagem electrónica utilizado em Portugal desde abril de 1991, criado na Universidade de Aveiro. Tem como finalidade permitir e facilitar o pagamento em autoestradas e pontes, para além de parques de estacionamentos e postos de abastecimento da Galp Energia em todo o país
A Via Verde, uma concepção portuguesa, foi um sistema pioneiro para pagamentos electrónicos e a sua tecnologia foi rapidamente adoptada em múltiplos países em todo o mundo. O seu grande êxito em Portugal e noutros países é principalmente devido à compatibilidade entre bancos devido á completa integração da sua rede bancária (rede Multibanco).
O funcionamento do Multibanco (ATM) (1), uma criação dos bancos que integram o SIBS (2) teve início em 1985, nas duas principais cidades do país (Lisboa e Porto). Enquanto Portugal foi um dos últimos países da Europa ocidental a instalá-las, o equipamento usado representou o que havia de mais avançado, baseado nas experiências de outros países, muitos dos quais gastam agora imenso dinheiro para substituir e atualizar máquinas obsoletas.
Segundo um estudo britânico, o Multibanco seria o mais funcional de toda a Europa (com 60 funcionalidades) e permitindo diversificadas utilizações acrescentadas ao longo dos tempos, num movimento dinâmico. (Fonte principal - Wikipedia)
(1) ATM - Automated Teller Machine (Caixa electrónica automatizada)
(2) SIBS - SIBS - Forward Payment Solutions, SA. ou SIBS, anteriormente denominada SIBS - Sociedade Interbancária de Serviços, SA]
17 de dezembro de 2022
o domingo na poesia segundo vários escritores - 21 - textos de victor nogueira 03
Pointe Noire - 1958 * em évoraburgomedieval – 1971 - 1973 * Por Lisboa incluindo as cheias de 1967 - 1974 * Em Carnide - 1997 * Paço de Arcos – 1963 - 1972 * Feiras nos arredores de Lisboa - 1997 * Ericeira - 1973 * Torres Vedras -1997 * Foz do Arelho - 1997 * Marinha Grande - 1997 * Monte Real - 1963
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Donzilia Conceiçao
Isto é história meu querido Victor, história e muita arte, que grande escritor tu és, é pena nada disto ficar em livro. Nunca vi um escritor tão minucioso como tu em tudo o que escreves, os teus textos traduzem-nos ternura e conhecimento por onde nos levas a passear, e ficamos a conhecer os lugares como se lá estivessemos, tu consegues fazer isto, pelo menos eu sinto-o. Obrigada
Manuela Miranda
gosto daqulo que o Victor escreve e da curiosidade de ir buscar cisas passadas, ainda está agarrado a si essa Vida, sinal de muitas vivencias, beijinhos Amigo Obrigada,
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Carlos Rodrigues
Belas reportagens. Pena não teres visto na terra do meu avô, Marinha Grande o Museu do Vidro ou falado das lutas operárias que por lá se travaram. De resto tudo bom. Obrigado Vitor.
11 a
Victor Nogueira
Caro Carlos Rodrigues Dos meus escritos para esta série escolhi apenas o que correspondia a photoandarilhices ao domingo ou que ao domingo se referiam, embora não fosse verificar todas as datas. No dia em qiue fomos à Marinha Grande estava tudo fechado, o que não significa que em notas de outras datas o teu desejo não tenha sido satisfeito. Grato pela amizade e atenção 🙂
11 a
Carlos Rodrigues
Não tinha reparado no nome do Blog, caro Victor, photoandarilhices não é sinónimo de aprofundamento, mesmo assim também já colhi certas sensações de vazio por lá,com tudo ou quase fechado, o que é comum a muitas outras cidades do País, onde o lixo raramente identifica a sua História, que por outro lado tenho a certeza que tu conheces muito bem. De qualquer forma foi um gosto ouvir-te, obrigado Victor. Bom Natal.
11 a
Judite Faquinha
Magnífica narrativa de HISTÓRIA,que nos transportas a percorrer o nosso PAÍS de norte a sul,e de uma maneira poética e profunda que parece, que nos envolvemos nela...que se torna contagiante linda Victor adorei, beijokinhas.
10 a
17 de Dezembro de 2024
O sol perguntou à lua
Popular Açores (Letra e música)
Intérprete: Adriano Correia de Oliveira
o sol perguntou à lua
o sol perguntou à lua
quando´a, quando havera amanhacer
quando´a, quando havera amanhacer
à vista dos olhos teus
à vista dos olhos teus
que vem, que vem o sol cá fazer
que vem, que vem o sol cá fazer
e o sol préguntou à lua
quando havera amanhace
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