* Victor Nogueira
9 de dezembro de 2010 ·
De manhã esteve sol, à tarde o céu cobriu-se de variados matizes de cinzento, de aves nem sombra, aguaceiros e trovoadas rápidas mas ensurdecedoras, ficando o calor e os sapatos húmidos com o dia cedo enegrecido!
9 de dezembro de 2012 ·
Foto Victor Nogueira - Foto Victor Nogueira - Fundão (anacronismos) Chapelaria Elegante
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Judite Faquinha Ó Vítor!!! Estes chapéus já não se usa!!! Por isso deita-se a loja abaixo, falta é (arrenda-se) ou (vende-se) mas gostei, bjs.
12 a
9 de dezembro de 2014 ·
SOBRE SÓCRATES E A "OPERAÇÃO MARQUÊS"
O PÚBLICO TITULA
O que está em causa é o título da notícia e o seu desenvolvimento. O jornalista definiu as perguntas feitas aos historiadores e naturalmente fez o tratamento jornalístico das respostas. Os critérios do jornalista não são necessariamente os dos historiadores.
A questão central é a corrupção de altos governantes em *Portugal. Desde o Marquês de Pombal ou desde Afonso Henriques ? Porque ela existe desde os primórdios da nacionalidade,quando a coisa pública não se distinguida da causa e propriedade reais. Até Filipe II de Espanha no século XVI dizia: "Portugal é meu porque o herdei, comprei e conquistei.
E não há comparação possível entre Sócrates e o Marquês: no século XVIII havia uma Monarquia Absolutista, sem separação de poderes, que estavam todos na mão do Rei, mesmo que este pretendesse ter uma política iluminista.
O Marquês de Pombal representava os interesses do Rei (concentração do Poder) e da burguesia capitalista emergente contra a grande nobreza agrária e absentistas (abolindo a distinção entre cristãos novos e velhos e tirando poderes a Inquisição), protegendo as manfacturas e as companhias majestáticas, para além de reformar o Ensino (expulsando a Companhia de Jesus e encerrando os seus Colégios e a Universidade de Évora).
As propriedades agrícolas do Marquês em Oeiras eram exploradas "racionalmente" e nessa vila organizou em 1776 a 1º exposição agrícola e industrial do país.
A vitória momentânea da nobreza com a morte de D. José I não provocou a execução do Marquês e apenas adiou o triunfo da burguesia capitalista para 1820, com as Revoluções Liberais e a separação de poderes, a exemplo do que entao sucedia por quase toda a Europa.
9 de dezembro de 2016 ·
foto victor nogueira - Porto - anoitecer natalício a 8 de Dezembro (Rua de Cedofeita)
Nesta época do ano são cada vez mais curtos os dias mas apesar da relativa hora tardia de saída do Mindelo resolvi não adiar de novo o périplo entre Cedofeita e os Aliados, Descarto a EN 13 pelo previsível pára-arranca escolhendo como alternativa a A28, que em vários troços encontro exasperantemente lenta e de trânsito pouco fluido. Desemboco na Rotunda da Boavista ou Praça Mouzinho de Albuquerque, a Casa da Música à minha direita. Na Rotunda vislumbro uma série de pavilhões que me parecem uma Feira do Livro mas prossigo. Inflicto pela Rua Júlio Dinis para o Palácio de Cristal mas a meio faço inversão de marcha - ainda bem que o fiz pois na Cordoaria e nos Clérigos verifico depois que o trânsito automóvel está empastelado, de carros e transeuntes.
Continua em no Porto, entre Cedofeita e os Clérigos, mas não só
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Maria João De Sousa - Obrigada, Victor Nogueira! Tens aqui excelentes imagens do Porto! Abraço! (pergunto-me se ainda existirá a Travessa Das Virtudes, onde nasceu o meu avô poeta...
8 a
Deolinda F. Mesquita - Obrigada, Victor, gostei muito, como deves calcular conheço muito bem o Porto. A Unicepe ainda continua na Praça de Carlos Alberto, apresentando seus livros novos.🙂
7 a
Mia Pires Griff - Andas muito "saído"... Gostei das memórias.Beijinhos ❤
7 az
9 de dezembro de 2019 ·
foto victor nogueira - manhã de nevoeiro em 2019.11.25
Do cimo da torre no alto duma encosta não se viam nem o Parque Verde, logo aqui embaixo, nem a Avenida, mais ao fundo. Reparo depois que a foto foi acidentalmente tirada 44 anos depois dum aziago ... 25 de Novembro, que pôs fim ao 25 de Abril.
9 de dezembro de 2019 ·
foto victor nogueira - torre da ucanha
Foto a igreja e ponte medieval. As casas foram remodeladas, mas conservam-se algumas alpendradas. A povoação é atravessada por uma ribeira (rio Varosa), com pequenas quedas de água. Fotos a ponte romana. Parece Ter havido nesta zona um sistema de regas.(Notas de Viagens - 1999.10.25 )
«José Leite de Vasconcelos, nascido em Ucanha, aponta essencialmente três razões para a construção da ponte e da torre de Ucanha, lançadas sobre o rio Varosa, perto de Tarouca e a poucos quilómetros de Lamego: a de defesa, à entrada do couto monástico de Salzedas; a de ostentação senhorial, bem patente na alta torre; e a da cobrança fiscal, pelo valor económico que tal representaria para o mosteiro cisterciense erguido próximo.» (Wikipedia)
9 de dezembro de 2022 ·
Azurara - pinheiros mansos em contraluz (IMG_1323)
Gosto da harmonia que estas frondosas árvores me transmitem, numa simbiose de generosidade, equilíbrio e tranquilidade. Se tivesse espaço aqui no Mindelo teria plantado um pinheiro manso, a par de árvores frutíferas e odoríferas. Mas isto nem minifúndio é, apenas um quintalejo.
9 de dezembro de 2024
Sol de inverno
Cintilante o dia
valeroso diamante?
As nuvens são penugem
esbranquiçada, sem ferrugem
Gélido o ar, de pasmar;
o sol de cachecol
É sol de inverno
não aquece, arrefece!
Tempo de soalheira
sentado à braseira
O briol com briol se aquece
As mãos geladas
no bolso agasalhadas!
9 de dezembro de 2024
Foto victor nogueira - Mindelo - Natureza morta com flores do quintalejo ( 2023 11 21 IMG_3525)
[Foi para ti que criei as rosas.], por Eugénio de Andrade
Foi para ti que criei as rosas.
Foi para ti que lhes dei perfume.
Para ti rasguei ribeiros
e dei às romãs a cor do lume.
Foi para ti que pus no céu a lua
e o verde mais verde nos pinhais.
Foi para ti que deitei no chão
um corpo aberto como os animais.
Eugénio de Andrade, Primeiros Poemas · As Mãos e os Frutos · Os Amantes sem Dinheiro
[Não quero rosas, desde que haja rosas], por Fernando Pessoa
Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher?
Não quero a noite senão quando a aurora
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.
Para quê?... Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...
7-1-1935
Novas Poesias Inéditas. Fernando Pessoa
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